Vihang A. Naik traz à luz a vida de uma cidade em todas as suas sombras, glória e desgraça em seu livro Cidade de Memórias e Outros Poemas. à uma antologia de seus poemas intuitivos e filosóficos. Os poemas são divididos em seis segmentos: âCanção de amor de um andarilhoâ é mais ou menos um registro de viagens Ãntimo. âO homem espelhadoâ é sobre outras quimeras da cidade. As pessoas na cidade são imprevisÃveis como o andar de um caranguejo ou as cores de um camaleão. Enquanto, âO caminho para a sabedoriaâ é sobre o embarque inicial à meditação e ao conhecimento. âà margemâ registra o senso de futilidade, memoria, dor, exÃlio e alienação do poeta à margem da vida. O tÃtulo desta coleção é também o tÃtulo da última das seis sessões, na qual a cidade é revelada como um lugar de mercado, como um paraÃso para oprimidos, e como uma semente de mudanças, e é observada ao anoitecer, à meia noite, pela luz da lua e pela névoa e bruma. O poema intitulado âAuto-retratoâ começa com a diagramação de sete páginas em branco onde o leitor encontra apenas três palavras no final da última página. Aqui âo poeta se encontra em um momento de epifania, descobre a verdadeira natureza de si próprio quando acorda, âpara ver/Euâ âdescoberto além do pensamentoâ. Entre âEuâ e âdescoberto além do pensamentoâ têm cinco páginas em branco. A epifania inefável e ambÃgua. Pode sugerir tanto a descoberta de um Eu transcendental além de todo pensamento e linguagem quanto pode sugerir a descoberta de uma Ausência além do pensamento e da fala humana.
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28 gen 2023
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